Aula de teatro, no dia 15/03/12

Começamos esta aula com a brincadeira “história da serpente”, citada pelas crianças na aula anterior, quando retomamos o trabalho e lembramos o que havíamos feito em 2011. Fizemos duas serpentes e emendamos essa brincadeira com outra, aquela da “pedra, papel e tesoura”.

Sobre a primeira brincadeira, ela é mais ou menos assim, ou melhor, ela aconteceu mais ou menos assim: Em um círculo, a Márcia e o Nado, representando a cabeça de duas serpentes, começaram a cantar esta música:

“Essa é a historia da serpente
Que desceu do morro
Para procurar um pedaço do seu rabo
Ei você aí
Você também
Você também
É um pedação do meu rabão ão ão ão”

Quando cantaram esta parte: “Ei você aí”, apontaram, cada um, para uma pessoa do círculo. A pessoa escolhida passou então por debaixo da perna daquele/a que a escolheu. Ao ficar de pé novamente, de costas para quem o/a escolheu, o novo membro tornou-se a cabeça da serpente. Aquele/a que antes era a cabeça teve, por sua vez, que se virar e andar, agora como rabo da serpente, no sentido indicado pela cabeça. Então, repetimos o início da brincadeira até todos/as fazerem parte da serpente.

Depois, conforme dito, brincamos, como serpentes, de “pedra, papel e tesoura”. Em grupo, uma serpente, sem que a outra soubesse, escolheu ser “pedra”.  A segunda serpente, por sua vez, também em segredo, escolheu ser “papel”. Ficaram as duas, uma em frente da outra, e de repente alguém falou “já”. O que aconteceu? “O papel embrulhou a pedra”…

Se você não conhece essa brincadeira, o site Catavento explica:

“As duas pessoas ficam uma de frente para a outra e cotam de uma até três. Quando dizem três, mostram a mão direita em uma das três posições: – Pedra (a mão fechada); – Papel (a mão aberta); – Tesoura (os dedos indicador e médio estendidos e o restante dos dedos fechados). A seguir, escolhe-se o ganhador, de acordo com a seguinte lógica: a pedra afia a tesoura, logo, é mais do que ela; o papel embrulha a pedra, logo, é mais do que ela; a tesoura corta o papel, logo, é mais do que ele. Assim, pedra ganha de tesoura, papel ganha de pedra e tesoura ganha de papel. Se, por acaso, as duas pessoas escolhem a mesma posição, joga-se novamente até que uma saia vencedora”.

Dessas brincadeiras, fomos para a do “eunuco”, dividindo-nos entre os personagens do “vigia”, sempre munido de sua espada de papel, e do “ladrão”. Foi um grande momento da aula! Quem não estivesse no papel de vigia ou ladrão ficava sentado/a, em silêncio absoluto, em uma das  cadeiras colocadas em círculo para demarcar o local da brincadeira. O vigia deveria proteger o tesouro, um molho de chaves, e o ladrão roubá-la. No entanto, ambos estavam com os olhos vendados e não sabiam onde o tesouro havia sido colocado por um daqueles/as que havia ficado na roda. Cada um deles adotava uma estratégia para roubar ou proteger esse tesouro. Se o ladrão encontrasse-o, teria que tentar fugir por uma abertura que havia na roda. O vigia, por sua vez, tinha que tentar encontrar o ladrão e, se conseguisse, teria que o render. Vale lembrar que a aula começou com a confecção das espadas feitas de jornal e fita adesiva.

Terminamos a aula com a brincadeira de completar imagens criadas por cada um de nós. Começou assim: um foi ao centro da roda e criou uma imagem, utilizando o corpo. Outro chegou e interagiu com o primeiro que ali estava, criando uma nova imagem. O terceiro substituiu o primeiro construindo uma nova imagem a partir da interação com o segundo que ali estava. E assim por diante…

Fomos embora com a criançada diventindo-se com suas espadas de jornal e pedindo que, em outra aula, novas espadas fossem feitas.

Para as fotos abaixo, contamos com o apoio do arredense Allan Spillmann.

 

 

[Fotos pelo grupo. Texto: Márcia Pompêo Nogueira e RenatA. B. Atualização: RenatA. B.]

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